sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Desabafo

Escrevo sobre o que me convém. Nada que digam fará que eu deixe de escrever sobre o que quero. Nunca disse que escreveria para agradar os outros. Se quer ser agradado vá assistir novela das 8. Lá você exercerá todo sua liberdade de não poder pensar e ouvirá apenas o que quer ouvir. Não que meu texto queira fazer a revolução literária ou que novelas sejam ruins, até porque estou comparando o que escrevo (que nem eu mesmo sei o que é) com uma espécie de 'texto narrativo'. Talvez ainda tenha disposição para escrever estórias. Ser um contista, talvez. Mas hoje não. Hoje sou outra coisa.

Depois do primeiro parágrafo imagino que alguém pode estar vestindo a carapuça ou imaginando que estou falando diretamente com alguém. Longe de mim. Escrevo a todos que criticam meus textos. Tenho direito de defendê-los, afinal, eles são meras vítimas de um publicitário (diretor de arte, metido a fotógrafo). Quem sabe se eu fosse jornalista eles pudessem ser mais aceitos. Não digo para que não critiquem. Mas também não se ofendam com eles. São completamente inofensivos.

Depois de 5 textos me considero "um escritor compulsivo". Passo o dia pensando em temas para escrever e em possíveis introduções e conclusões, que é a parte que mais tenho dificuldade (pra não dizer dificuldadeS! É, são muitas). É muito difícil ser original tendo nascido no final do século XX. Já criaram muito durante os milênios e o que eu, um mero publicitário posso criar? (Publicitários não criam nada, idéias geniais se têm em outros ramos... comunicação só copia)

Se escrevo sobre algum assunto é porque gosto. Já está em mim. Meu objetivo não é ser um best seller. Considero meu pensamento superior a isso, apesar de considerar a burrice uma dádiva divina. Como disse Nelson Rodrigues, "invejo a burrice, porque é eterna". Nunca mais terei a segurança de não pensar e de não questionar. Seria uma pessoa mais feliz se fosse fazer tudo que pessoas normais e burras fazem, como escutar forró, swingueira, ser católico. Por favor não se ofenda. Como disse, invejo isso. Tenho saudade de quando era burro, católico, porém feliz.

Quem sabe um dia Deus permita que eu tenha tudo que perdi de volta para que eu escreva coisas agradáveis. Afinal, Deus só ficou conhecido graças a sua misericórdia (pelo menos depois que ele fez psicanálise, deixou de afogar as pessoas, e virou um cara legal mandando seu filho pra morrer por nós).

Ufa! Precisava disso. Obrigado pela atenção.

3 comentários:

Luciane Rodrigues. disse...

Elih, criticas são boas, pelo menos acompanhamos o teu blog! aauhuahuuah e eu adoro comentar aqui e ler e ver o que tu pensar e não... eu nao gosto de novelas, então faço os meus comentario aqui mesmo. E posso dizer que apesar de catolica eu me angustio com as coisas da vida! E eu acho que eu acabei de vestir a carapuça. auhauhahahuah, vesti, vesti mesmo.. ahauhaauhuahauah. te adoro usador de fraldas!

Wânyffer Monteiro disse...

Críticas boas tb estão inclusas? Se for, eu visto a carapuça. E vc, deixe de ser ingênuo, vc escreve em um meio público aberto a comentários, que queria que escrevessem neste espaço? "Como vai sua tia?" ;D

Nota mental: eu sou uma blogueira compulsiva tb =~~

Unknown disse...

Cara obrigado pelo cometario no meu blog, gostei do seu tbm só não tem "figurinhas" hehehe. Boa sorte na sua vida profissional, eu um feliz Natal e ano novo!!