quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Casamento

Hoje tava numa dúvida enorme pensando sobre o que ia escrever. Meu ego se levanta quando pessoas prestam atenção ao que eu digo. Então ia escrever sobre mulheres de novo, mas decidi deixar meu lado "Nelson Rodrigues" de lado (guardando as devidas proporções que são bem distantes). Acho que minha aptidão para a escrita não é o suficiente para para atrair pessoas. Aliás, acho não. Minha aptidão para a escrita não é o suficiente para para atrair pessoas. O conteúdo tem que chamar mais atenção que a forma. E peitos é um conteúdo bem legal. Entretanto, hoje não escreverei sobre peitos.

Acho que vacilei não escolhendo um público alvo para meu blog. Mas não escolhi porque acho que isso me limitaria. Tiraria minha liberdade de escrever. Mas escrevo muito bem sobre sacanagem
. Por outro lado é muito difícil escrever algo interessante de madrugada depois de um dia cansativo e de ter sido demitido do estágio. Infelizmente não sou como a Babi (http://babialmeidas.blogspot.com/) ou como a Lulu (http://vidartedoencontro.blogspot.com/). Penso em escrever e logo me vem a cabeça frases soltas de um certo anjo pornográfico que invés de me guardar sopra no meu ouvido: - Não existe família sem adúltera e outras frases que você pode julgar obscenas.

Me lembrando dessas frases soltas decidi falar (sim, falar, escrever é para os bons) sobre casamento. Quem inventou isso mesmo? Quem se achou no direito de, um belo dia, decidir que as pessoas devem ficar juntas para sempre? Por que as pessoas esperam isso umas das outras? Eu mesmo não espero casar e não quero que você espere isso de mim. É lógico que posso mudar de IDÉIA (aproveitar pra escrever IDÉIA algumas veses antes que ela perca o acento. Sem acento perde a graça) e me casar um dia. Mudo de IDÉIA todos os dias mesmo. Mudar mais uma vez não fará diferença. Entretanto, casamento é uma coisa muito estranha. Você decide passar sua vida toda com alguém (segundo o IBGE a vida toda demora em média dez anos e meio para o brasileiro) e como símbolo dessa união você compra alianças que vão ficar em um dedo especifico, porque só esse dedo é do casamento. Vão morar juntos e sua esposa vai acordar feia, descabelada e só aí você perceberá que tudo aquilo era só maquiagem (pra não dizer publicidade). Provavelmente terá filhos que te acordarão de madrugada chorando (sem esquecer que você voltará a ser criança falando igual a um retardado com eles) e que quando crescerem serão egoístas, vão arrancar todo o dinheiro que você tem e mesmo assim serão seu maior bem. Como as pessoas são estranhas, não?

Penso que todas as pessoas são estranhas. Parafraseando um autor que agora não tenho certeza quem é (se alguém lembrar ficarei feliz em saber) que certa vez escreveu: De perto, ninguém é normal. Então se você se acha normal... esqueça. Se você acha que é maluco... bem vindo ao clube. Casamento é mais um ritual maluco criado por um povo estranho que achava que os instintos masculinos de ter várias mulheres não eram corretos ou de alguém que não podia ter várias pessoas do sexo oposto e postulou que os indivíduos devem ser fiéis a apenas uma só pessoa para que assim, talvez, pudesse se encaixar

4 comentários:

Anônimo disse...

Na verdade, reza a lenda que o casamento monogâmico surgiu por uma questão de herança. Uma mulher, filhos da mesma mulher, herança pro filho homem mais velho (herança não só no sentido financeiro, mas de posto, de trono, de profissão, de sobrenome).

Concordo contigo e essa questão de as pessoas terem que ficar juntas pra sempre, eu levanto frequentemente. Eu acho que é isso que faz as pessoas sofrerem em seus relacionamentos (especialmente quando acaba), em vez de esquecer o pra sempre e curtir o agora.

Wânyffer Monteiro disse...

Eu tb levanto mto essa questão e duvido q me case, mas eu ainda consigo ver os dois lados [tomara q n chegue o dia no qual n os veja].
Vc vai acordar, ver sua mulher descabelada e se a amar msm, n vai se importar e a achará linda, assim como na fala do filme q pus, vc leu?
Crianças... eu adoro... claro q sempre as dos outros... =s mas eu sei q qdo tiver alguma n me importarei com meus pimpolhos, afinal tenho 1 mãe q é 1 anjo e sinto isso dela.
Infelizmente, é normal o 'felizes para sempre' acabar, mas pq deixar d viver algo só pq provavelmente acabará?
Se ficar com vontade de casar, caso. Se ficar com a msm vontade de nada q tenho até hj, continuo.
E Deus tenha pena da minha alma.

Ah! Boa idéia lembrar do acento de idéia, mas lembre q na reforma, 'vezes' não perde o 'z'. ^^

Nota metal: Vc é um dos poucos publicitários q conheço q me faz ler 1 texto todo e não apenas por amizade. Vc escreve sim.

Luciane Rodrigues. disse...

Adorei o meu blog no teu post, e ei, eu quero casar, eu nao quero casar.
explico, eu quero casar pelo happy end que exite em todo historia de amor, e não quero casar porque eu sei que são tudo argumentos de uma cultura de massa. Acho que nao deveriamos no preocupar em casar, namorar e ter filhos, essas coisas... deveriamos nos preocupar em amar e o resto é conseqüência. Se um dia eu amar tanto quanto for possível e sentir vontade de ter um happy end, eu casarei, mas se não...
vamos beber porque namorar tá foda!
hauhuahaauahu
:)

Anônimo disse...

Elizinho! Obrigada pela citação.
Cara, eu adoro teus textos! Sempre muito polêmicos!

Ei, casamento não é tão monstruoso assim. Afianal de contas, qualquer relacionamento amoroso entre duas pessoas(ou não) é "casamento" de valores, de experiências, de sentimentos...
Casamento é troca, pô! Quando se ama tudo é válido. Até véu e grinalda!