terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pequeno saldo do ano

Ah o Réveillon! Apesar de não gostar do natal eu gosto de réveillon. Acho bom lembrar do ano que passou e fazer o balanço de tudo que fiz. Acabar o ano de 2008 com a consciência de que sou uma pessoa melhor que em 2007. Melhor pelo menos do sentido de mais inteligente, mais maduro. Se não chegar a conclusão de que evolui o ano não terá valido de nada.

Entretanto, para que se tenha um saldo positivo é necessário lembrar de coisas negativas que aconteceram durante o ano. Não se engane. Por mais feliz que você seja [ou imagina ser, ninguém é de fato feliz] sempre pode acontecer uma merda maior do que você imagina. Acho que existe uma força sobre-humana com a única função de acabar com a alegria alheia. Não estou falando de coisas corriqueiras e banais como perder o emprego. Estou falando de algo muito pior. Estou falando de ter sua moral ferida. Algo como ser chamado de 'anormal' [por uma pessoa que se casou, virou gay, depois de um tempo voltou com a mulher, se converteu a uma religião evangélica e depois de 4 anos largou a mulher e a igreja para voltar a ser gay] por não gostar de forró.
Esse foi o contexto:
- Tem forró no teu computador?
- Lógico que não.
- Gosta não?
- Não!
- Pq não?
- Pq gosto de música boa.
- Tu tem que gostar é de forró igual a todas as pessoas normais.

[um minuto se silêncio]

Nesse momento eu me contive e deixei correr apenas a arma mais perigosa [porém menos ofensiva] que disponho: meu pensamento. Não disse nenhuma só palavra. Agora vem a pergunta chave: sou ou não sou uma pessoa melhor? A um tempo atrás eu teria sido extremamente estúpido com ele. Dessa forma, quero fazer uma pergunta a meus poucos leitores: eu tenho cara de burro? Meu QI parece muito baixo? Não estou dizendo que sou o mais inteligente ou um grande intelectual [me aproximo mais da definição de pseudo-intelectual que circula por ai], mas forró... Se você gosta de forró não se sinta descriminado. Burrice é uma dádiva de deus. Temos que concordar que é um dom dado a maioria das pessoas, mas mesmo assim é o que faz as pessoas serem um pouco mais felizes e mais conformadas com essa vida que temos [além disso podemos incluir o álcool].

Queria poder ser justo e falar também de outras formas de burrice e de outros fatos que seriam cômicos se não fossem trágicos. Mas não cabe aqui ser ácido em excesso. Posso ser atingido. É loucura falar tanto quanto eu, mas é sábio parar quando sinto necessário. Forçar pode comprometer amizades, ou ainda pior, minha habilidade com as letras. Para concluir lembro apenas que meu ano foi extremamente positivo. Conheci pessoas legais, fortaleci amizades [apesar de meio que me decepcionar com uma], aprendi muito... enfim. Esse foi o último post do ano. Desejo a você tudo que todos desejam: saúde, paz... Feliz 2009!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dinheiro

Sim, dinheiro é necessário. O que seria dos humanos sem dinheiro? Eu digo pra você. Vida sem dinheiro é stress. Lógico que dinheiro demais traz vários desconfortos. Bom é ter dinheiro ali na medida certa (apesar de achar os problemas de ter muito dinheiro bem mais atrativos que o stress de não ter dinheiro algum). Sorte minha não ser humano.

Dinheiro pode resolver a maioria dos seus problemas. Se você quer... você paga e você tem! Se você não quer... você paga e ele desaparece num piscar de olhos. Sem falar que quando se tem dinheiro você pode se dar ao luxo de ser burro, católico (ou ainda pior, evangélico), não ter ideologias e mesmo assim receberá todo o reconhecimento de um intelectual. Além disso, 'por que eu teria uma ideologia quando se pode comprar uma' (bipi. bipi. Pergunta clichê detectada)? Vou em alguma loja e posso comprar uma camisa com a cara do Che Guevara, do Gandhi ou ainda melhor: compro um livro do Dostoievski. Não é preciso nem ler, só colocar debaixo do braço. Ninguém ousaria me questionar nem mesmo sobre economia com Crime e Castigo a tira colo.

Como diria Nelson Rodrigues, 'o dinheiro compra até o amor verdadeiro'. Desculpe o meu cinismo de concordar com ele, mas quando se é feio (não é o meu caso, Deus foi muito generoso comigo) é preciso de outros aperitivos para despertar o amor. Certa vez alguém que é poeta de verdade disse: 'As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental'. Amor não é dado de graça. Se compra com beleza, cama (meia palavra pra bom entendedor...) ou com dinheiro.

Você deve estar me achando um porco capitalista sem coração (e sem noção). Se você acha isso de mim significa que você é pobre (ou pelo menos tem alma de pobre). Mas calma, isso não é um defeito. Você não merece entrar para um Freak Show (pelo menos ainda não). Também não sou rico. Estou em outro parâmetro de divisão social. Em ordem de importância: existem os pobres, a classe média (que são uns pobres que acham que são ricos), os ricos e os publicitários (que é mais sublime das classes. Nos aproximamos dos deuses. Somos semi-deuses, por isso posso falar com tanta autoridade).

Ser pobre também tem suas vantagens (apesar de não ter conhecido nenhuma delas ainda). Dizem por ai que os pobres são mais felizes (tomara que sejam mesmo, ser pobre já é desgraça o bastante).

Nota do autor: tirei alguma ideias presentes nesse texto dessa música. Coloquei aqui só pra ilustrar.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Donnie Darko

Hoje não escreverei sobre peitos nem bundas e nem sobre nada que possa ferir a moral de alguém. Vou escrever para que você saiba que eu não abandonei meu blog e para mostrar todo meu apresso cinematográfico que tenho por você.


O que você espera de um filme sobre um garoto com esquizofrenia? E se eu disser que ele vê um coelho gigante? Estou falando do filme Donnie Darko (2001) do diretor Richard Kelly (que também foi o roteirista).

Sinopse:
Donnie (Jake Gyllenhaal) é um jovem brilhante e excêntrico, que cursa o colegial mas despreza a grande maioria dos seus colegas de escola. Donnie tem visões, em especial de um coelho monstruoso o qual apenas ele consegue ver, que o encorajam a realizar brincadeiras destrutivas e humilhantes com quem o cerca. Até que um dia, uma de suas visões o atrai para fora de casa e lhe diz que o mundo acabará dentro de um mês. Donnie inicialmente não acredita na profecia, mas, momentos depois, um avião cai bem no telhado de sua casa, quase matando-o. É quando ele começa a se perguntar qual o fundo de verdade na previsão do fim do planeta.



O filme conta no elenco com Jake Gyllenhaal (Zodíaco, O Segredo de Brokeback Mountain, O dia depois de amanhã), Drew Barrymore (Como de fosse a Primeira vez, Charlie's Angels ou Panteras, se você preferir) e com o Patrick Swayze (Dirty Dancing, Ghost - Do outro lado da vida).

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Desabafo

Escrevo sobre o que me convém. Nada que digam fará que eu deixe de escrever sobre o que quero. Nunca disse que escreveria para agradar os outros. Se quer ser agradado vá assistir novela das 8. Lá você exercerá todo sua liberdade de não poder pensar e ouvirá apenas o que quer ouvir. Não que meu texto queira fazer a revolução literária ou que novelas sejam ruins, até porque estou comparando o que escrevo (que nem eu mesmo sei o que é) com uma espécie de 'texto narrativo'. Talvez ainda tenha disposição para escrever estórias. Ser um contista, talvez. Mas hoje não. Hoje sou outra coisa.

Depois do primeiro parágrafo imagino que alguém pode estar vestindo a carapuça ou imaginando que estou falando diretamente com alguém. Longe de mim. Escrevo a todos que criticam meus textos. Tenho direito de defendê-los, afinal, eles são meras vítimas de um publicitário (diretor de arte, metido a fotógrafo). Quem sabe se eu fosse jornalista eles pudessem ser mais aceitos. Não digo para que não critiquem. Mas também não se ofendam com eles. São completamente inofensivos.

Depois de 5 textos me considero "um escritor compulsivo". Passo o dia pensando em temas para escrever e em possíveis introduções e conclusões, que é a parte que mais tenho dificuldade (pra não dizer dificuldadeS! É, são muitas). É muito difícil ser original tendo nascido no final do século XX. Já criaram muito durante os milênios e o que eu, um mero publicitário posso criar? (Publicitários não criam nada, idéias geniais se têm em outros ramos... comunicação só copia)

Se escrevo sobre algum assunto é porque gosto. Já está em mim. Meu objetivo não é ser um best seller. Considero meu pensamento superior a isso, apesar de considerar a burrice uma dádiva divina. Como disse Nelson Rodrigues, "invejo a burrice, porque é eterna". Nunca mais terei a segurança de não pensar e de não questionar. Seria uma pessoa mais feliz se fosse fazer tudo que pessoas normais e burras fazem, como escutar forró, swingueira, ser católico. Por favor não se ofenda. Como disse, invejo isso. Tenho saudade de quando era burro, católico, porém feliz.

Quem sabe um dia Deus permita que eu tenha tudo que perdi de volta para que eu escreva coisas agradáveis. Afinal, Deus só ficou conhecido graças a sua misericórdia (pelo menos depois que ele fez psicanálise, deixou de afogar as pessoas, e virou um cara legal mandando seu filho pra morrer por nós).

Ufa! Precisava disso. Obrigado pela atenção.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Adultério

No meu primeiro texto prometi não escrever sobre sentimentos. Um dos motivos é o medo de me prender aos clichês. Afinal, o amor é o tema mais abordado entre os poetas e nada que eu escreva aqui será diferente ou inovador. É impossível escrever sobre esse sentimento e não ser taxado minimamente de 'brega'. O amor é 'brega'. Quem pode fugir disso? Eu não posso.

Acho que só poderia escrever bem sobre amor se pudesse morrer por ele. Os suicidas (pra não falar dos canalhas e dos bêbados) sempre escreveram melhor sobre isso. Até chego a me arriscar dizer que o homem inventor do amor (sim, foi o homem, uma mulher só ama a si mesma) era um suicida. Digo ainda mais: era suicida por amar uma mulher e não ser correspondido. O amor é inerente ao sexo masculino. A prova disso é que o homem ama e a mulher não. Quando o homem ama sente uma dor enorme por não ser correspondido e vai atrás da mulher amada para que ela também o ame. Mas esse sentimento tão sublime não é naturalmente presente na mulher. É preciso um esforço enorme, quase sobre-humano, para que o homem finalmente conquiste a mulher (no meu caso, esse esforço durou 6 meses. Isso mesmo, pasme. 6 meses).

Entretanto, a mulher tem a capacidade de amar com mais intensidade. Isso se deve ao fato de as mulheres serem vazias, ou seja, quando elas descobrem todas as qualidades do amor sobra bastante espaço para amar. Já o homem, por ter seu coração cheio, ama e desama com mais facilidade. Por isso, ele trai. Dai vem o ditado: o homem trai, a mulher se vinga. Se vinga, mas continua amando (você pode escolher se isso é uma qualidade ou um defeito). Nessa instância, o amor do homem é tão valioso quanto o da mulher. Eles se equivalem. O que não pode ser negado é que apenas poucas pessoas realmente chegam a um amor verdadeiramente forte. Um amor que ultrapassa o amor-primeiro (aquele inventado pelo suicida). Nesse patamar, não existe traição. Não existe porque o amor se torna completamente livre e a liberdade aprisiona mais do que você jamais imaginará, a não ser que ame como eu amo. Sim, eu amo. Em algum momento você duvidou disso?

O canalha é nada mais que um amante, um provedor do amor genuíno. É mais um homem que não passou do amor-primeiro. Não tem a capacidade de amar profundamente e espalha seu amor entre todas que puder. Seu amor por uma mulher é único, mas é natural que essa mulher não seja seu único amor. Só quem superou o amor-primeiro pode ser amante e enamorado de uma mesma mulher. Assim, me traindo e falando de amor, finalizo aqui esse texto para não continuar sendo o blogueiro adultero que acabei de me tornar escrevendo esse texto.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Nadismo exagerado

Passo o dia pensando sobre o que vou escrever. Fico imaginando algum assunto que faça as pessoas que leiam meu blog deixarem um comentário. Mas acho que tenho a incrível capacidade, inerente a todos os bons publicitários (pelo menos quero imaginar que seja a apenas os bons) de esquecer todas as minhas melhores idéias (olha 'idéias' ainda com acento). Achei que depois de ter sido "readmitido" no estágio as coisas fluiriam melhor na minha cabeça, mas acho que sou igual a todos os bons artistas, só crio bem nos piores momentos.

Depois de ter escrito apenas um parágrafo me encontro na agonia perturbadora de não ter mais o que escrever. É nesse momento que lembro de um livro do Airton Monte que li para o vestibular e de todas as crônicas que ele falava que não queria escrever. Escrevia porque tinha que escrever e não porque gostava. Não estou escrevendo porque sou obrigado (até porque não ganho nada para isso), mas escrevo porque quero ser (mais ou menos) como Airton Monte. Descrever bundas como ninguém.

Para escrever mais, preciso de um referencial. Neste momento estou lendo José Saramago e por mais que seja uma boa leitura, não vai ser no meu blog, meia noite e depois daquelas cervejinhas
que são o melhor remédio para insônia, que vou escrever como ele (essa é a desculpa que dou pra não dizer que não tenho capacidade pra isso). Preciso mesmo é de alguma coisa nova. Tenho ânsia de novidade e faz tempo que não acontece nada de diferente. Só muita mesmisse. Isso é um problema para um publicitário, ainda mais em começo de carreira. Enfim, depois de ter praticado bastante minha arte do nada dizer (Wan, me desculpe o plágio) vou finalizar por aqui e privar você de todas as minhas baboseiras. Amanhã escrevo mais e tomara que seja sobre algum assunto interessante. Prometo que a partir de hoje anotarei minhas idéias geniais. Não confiarei mais em minha cabeça de coco.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Casamento

Hoje tava numa dúvida enorme pensando sobre o que ia escrever. Meu ego se levanta quando pessoas prestam atenção ao que eu digo. Então ia escrever sobre mulheres de novo, mas decidi deixar meu lado "Nelson Rodrigues" de lado (guardando as devidas proporções que são bem distantes). Acho que minha aptidão para a escrita não é o suficiente para para atrair pessoas. Aliás, acho não. Minha aptidão para a escrita não é o suficiente para para atrair pessoas. O conteúdo tem que chamar mais atenção que a forma. E peitos é um conteúdo bem legal. Entretanto, hoje não escreverei sobre peitos.

Acho que vacilei não escolhendo um público alvo para meu blog. Mas não escolhi porque acho que isso me limitaria. Tiraria minha liberdade de escrever. Mas escrevo muito bem sobre sacanagem
. Por outro lado é muito difícil escrever algo interessante de madrugada depois de um dia cansativo e de ter sido demitido do estágio. Infelizmente não sou como a Babi (http://babialmeidas.blogspot.com/) ou como a Lulu (http://vidartedoencontro.blogspot.com/). Penso em escrever e logo me vem a cabeça frases soltas de um certo anjo pornográfico que invés de me guardar sopra no meu ouvido: - Não existe família sem adúltera e outras frases que você pode julgar obscenas.

Me lembrando dessas frases soltas decidi falar (sim, falar, escrever é para os bons) sobre casamento. Quem inventou isso mesmo? Quem se achou no direito de, um belo dia, decidir que as pessoas devem ficar juntas para sempre? Por que as pessoas esperam isso umas das outras? Eu mesmo não espero casar e não quero que você espere isso de mim. É lógico que posso mudar de IDÉIA (aproveitar pra escrever IDÉIA algumas veses antes que ela perca o acento. Sem acento perde a graça) e me casar um dia. Mudo de IDÉIA todos os dias mesmo. Mudar mais uma vez não fará diferença. Entretanto, casamento é uma coisa muito estranha. Você decide passar sua vida toda com alguém (segundo o IBGE a vida toda demora em média dez anos e meio para o brasileiro) e como símbolo dessa união você compra alianças que vão ficar em um dedo especifico, porque só esse dedo é do casamento. Vão morar juntos e sua esposa vai acordar feia, descabelada e só aí você perceberá que tudo aquilo era só maquiagem (pra não dizer publicidade). Provavelmente terá filhos que te acordarão de madrugada chorando (sem esquecer que você voltará a ser criança falando igual a um retardado com eles) e que quando crescerem serão egoístas, vão arrancar todo o dinheiro que você tem e mesmo assim serão seu maior bem. Como as pessoas são estranhas, não?

Penso que todas as pessoas são estranhas. Parafraseando um autor que agora não tenho certeza quem é (se alguém lembrar ficarei feliz em saber) que certa vez escreveu: De perto, ninguém é normal. Então se você se acha normal... esqueça. Se você acha que é maluco... bem vindo ao clube. Casamento é mais um ritual maluco criado por um povo estranho que achava que os instintos masculinos de ter várias mulheres não eram corretos ou de alguém que não podia ter várias pessoas do sexo oposto e postulou que os indivíduos devem ser fiéis a apenas uma só pessoa para que assim, talvez, pudesse se encaixar

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Os Peitos x A Bunda

Hoje me lembrei de um texto que li no tempo do colégio. A Bunda, que engraçada que se não me engano é do Drummond. No texto, que logicamente fala da bunda, ele fala de como a "bunda está sempre sorrindo, nunca é trágica" e do "milagre de ser duas em uma". Que seja milagre ou que sempre esteja bem humorada... a bunda pra mim não é lá essas coisas. Lógico que tem sua importância. Bunda é bunda. É patrimônio nacional, mas mesmo assim até ela está sendo esquecida e sendo trocada por bundinhas magras. Como disse certa vez Nelson Rodrigues, "o brasileiro está perdendo seu bem mais precioso, as ancas femininas".

Entretanto, sãos os peitos que estão sempre em alta. Você conhece algum homem que não gosta de peitos? Um decote é muito mais sexy que uma calça colada ou uma saia curta. As brasileiras são as que mais colocam próteses de silicone no mundo. Certas estão elas. Todo relacionamento sem peitos está destinado ao fim no dia em que começa ou pelo menos no dia que o homem descobre que tudo aquilo é enchimento. Bunda você pode até se acostumar a viver sem, mas peitos... nunca. Bunda está mais para arte que para objeto de desejo. Todo mundo gosta de olhar, olhar, olhar... pode até desejar, querer ter uma em casa, mas depois de um tempo enjoa e vai atrás de outra. Com peitos isso não existe. Os peitos sim que são as verdadeiros patrimônios nacionais.

Bunda é aquela coisa. Você tá ali naqueles pegas, sua mão vai descendo... até chegar na bunda. Mas isso é a prova de que a bunda é o menos importante. É apenas o aperitivo. Logo, logo sua mão vai subir e só vai sair na hora de tirar a roupa. Felizardas são as mulheres que tem a grande glória de serem peitudas e bundudas. Delas é o reino dos céus.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Diarréia Espacial

Pois é. Agora eu tenho um blog. Fiz um pra exercitar o ato de escrever que não está muito em meu dia a dia. Acho bonito quem escreve bem e penso que isso é uma qualidade (quando não é um tormento). Quem sabe esse blog não seja o início de um grande escritor ou até mesmo de um diretor de arte que vira redator (deixando o ateísmo de lado, Deus que tenha pena da minha alma se um dia isso acontecer). Só espero que as pessoas não prestem atenção a tudo que eu digo. Até porque meu forte não é a técnica da escrita e sim a ordenha de palavras.

Quando pensei em fazer um blog não imaginei de primeira sobre o que ia escrever. Achei um clichê muito escroto dizer que escrevo sobre mim. Parece papo de egocêntrico, esgoista. Longe de mim qualquer coisa desse estilo. E é lógico que não vou escrever sobre meus sentimentos, até porque sou macho e não tenho sentimentos. Sou vazio. Vou escrever sobre as coisas que gosto. Tudo que achar relevante: fotografia, música, cinema, literatura, mulher (pode soar meio canalha, mas só falarei das bonitas - Livinha, não tenha ciúmes), publicidade, design... Essa é a hora que você pergunta:
- Então por que desse nome ridículo? Diarréia Espacial. Sim, tem uma explicação. Diarréia porque a idéia desse blog não é selecionar assuntos legais pra colocar aqui. É escrever o que está na cabeça sem o menor pudor, moral ou ética. Sem nenhum filtro. Acho que disso sai os melhores textos. Espacial porque muitas vezes penso em coisas que não sei de onde elas vem e creio que possa ser do espaço (quem sabe temos um Big Brother lá em cima com suas cordinhas nos manipulando e escolhendo o que devemos pensar). O nome inicial seria Diarréia Cerebral, mas convenhamos: não é um nome muito criativo. Era esperar demais que ainda não existesse.

Por fim, espero apenas que alguém leia esse blog. Dê pelo menos uma olhadinha pra saber a forma meio maluca que vejo o mundo, para ter uma noção da minha percepção meio bizarra da coisas. Gostaria de lembrar que sou publicitário, e não jornalista. Sou conciso quando escrevo (ao contrário de quando estou falando). Ah, se alguém gostar do meu blog, agradeça ao Biettencourt.