O ócio deixa bastante tempo livre para se pensar sobre a vida e para se sentir. Sentir se a vida está boa de verdade. Durante as férias tive bastante tempo para sentir, consequentemente, tive vários momentos de inspiração para escrever. Hoje estava me lembrando a quanto tempo eu não escrevia e cheguei a uma conclusão: nunca mais tinha escrito porque estava tão ocupado estudando e trabalhando que não havia tempo de sentir mais nada. Só sentia o 'arroz com feijão' de todo dia. Sentimentos sem a menor intensidade ou importância.
O trabalho, que dizem as más línguas que dignifica o homem, não permite que aproveitemos a vida. Deixa-se de viver apenas para sobreviver [bip bip: frase feita detectada]. Apenas sobreviver não é o bastante para mim. Não deveria ser o bastante pra ninguém. O trabalho como ferramenta apenas para se ganhar dinheiro não dignifica ninguém. Torna as pessoas desumanas. O que nos diferencia das máquinas e dos animais são a racionalidade, a dádiva de sentir e a imaginação. Quando apenas se trabalha não se sente e nem se pensa. Nos tornamos tão burros e insensíveis quando uma máquina. Deixamos de ser humanos para ser apenas úteis. Tão úteis quanto um burro de carga ou uma vaca de leite.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
nossa! foi EXATAMENTE o q senti pelo fato de eu n estar também escrevendo!
corcordo, caro amigo.
E eu só trabalho. Desde a minha ultima postagem... Tá vai. Bota um punhado de preguiça e de cansaço também. ;/
beijo!
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